A marroquinaria sempre foi uma atividade de importância vital para a Longchamp. Desde cachimbos revestidos a couro e pequenos artigos de couro a carteiras e malas, o savoir-faire e a perícia da Longchamp são demonstrados pela sua mestria com o couro. A Longchamp foi a primeira Maison a embainhar os cachimbos em couro flexível, o que permite personalizá-los e impregná-los de emoção. A bainha é uma técnica engenhosa e precisa na qual uma segunda camada leve e protetora é aplicada a um artigo. Esta afinidade quase fusional é caraterística de todos os artigos em couro da Longchamp. A camada sensual e táctil é um aspeto que confere sentimento à relação entre o proprietário e a peça.
COURO DA RÚSSIA
O couro da Rússia é um couro de vaca granulado utilizado na linha icónica Le Pliage. O seu grão de diamante apresenta um efeito de pátina envelhecida que foi inspirado nos couros de rena russas encontradas a bordo de um navio que afundou há dois séculos. Em 1973, alguns couros foram recuperados e a Longchamp inspirou-se para reproduzir aquele que se tornou o couro de assinatura da linha Le Pliage desde 1993.
COURO GRANULADO
O couro de bezerro utilizado na linha Foulonné é imediatamente reconhecível pela sua textura granulada, combinando autenticidade e elegância. Uma verdadeira assinatura da Maison desde os anos 70, este couro pode ser encontrado em malas e carteiras com designs refinados que respeitam a tradição e o artesanato da Longchamp.
COURO DE BEZERRO LAVADO
O couro de bezerro lavado da linha Longchamp 3D caracteriza-se pelo seu toque excepcionalmente macio e pelas suas irregularidades de grão e de cor.
CURTIMENTA
As fábricas de curtumes parceiras da Longchamp utilizam sistemas de tratamento de água de alto desempenho. Utilizando uma abordagem de economia circular, os subprodutos criados durante o processo de curtimento são frequentemente reutilizados diretamente pela fábrica de curtumes ou reciclados através de terceiros. Garantir produtos limpos e de alta qualidade sempre foi parte essencial da missão da Longchamp. A marca faz todos os esforços para garantir que os seus produtos são seguros e isentos de quaisquer químicos que possam ter um efeito nocivo na saúde dos seus clientes ou funcionários.
Para apoiar as suas fábricas de curtumes parceiras no processo de certificação ambiental, a Longchamp recorre à experiência de um organismo independente, o Leather Working Group. Em 2020, 90% das compras de couro da Longchamp já eram feitas a curtumes certificados pelo LWG, com um objetivo de 100% até 2023.
DE ONDE VEM O COURO UTILIZADO NA LONGCHAMP?
Os couros Longchamp provêm de animais criados na Europa, em África e na América do Sul. A Longchamp garante que estas explorações não contribuem para a desflorestação, nomeadamente na Amazónia. Estes couros são transformados pelos melhores curtidores em França, Itália, Portugal, Espanha, Países Baixos, Inglaterra, Uruguai e Brasil.
Há pelos nas colecções Longchamp?
A Maison já não utiliza espécies exóticas ou animais de criação no fabrico das suas colecções. A biodiversidade, a vida selvagem, as espécies exóticas e os animais em vias de extinção são uma preocupação para Sophie Delafontaine, Diretora Artística, que proíbe agora a sua utilização nas colecções Longchamp. Os couros que a Longchamp utiliza para fabricar os seus produtos provêm exclusivamente de animais, tanto ovinos como bovinos, destinados principalmente ao consumo alimentar.